terça-feira, 30 de novembro de 2010

O direito de ser técnico


Sven Ove Hansson
 
Tradução de Desidério Murcho
 
No séc. XVIII era comum os cientistas apresentarem os seus resultados directamente ao grande público (Weingart 2010: 6). O progresso das disciplinas e subdisciplinas científicas, cada qual com os seus termos e conceitos próprios do seu objecto, há muito que tornou isto impraticável. Aceita-se agora geralmente que os novos resultados nas ciências da natureza têm de ser apresentados em textos que são técnicos, i.e., “exigem conhecimento especializado para serem compreendidos” (Oxford English Dictionary). Mas é muito menos comum aceitar que a filosofia deva ser conduzida do mesmo modo. Ao contrário dos cientistas da natureza, espera-se muitas vezes que os filósofos digam o que têm a dizer sobre o seu objecto de estudo de um modo que seja directamente acessível ao público interessado. A filosofia técnica é muitas vezes vista com suspeição.
Esta perspectiva da filosofia parece basear-se no pressuposto subjacente de que a filosofia deve ser relevante para a vida comum. A investigação ética deve dizer-nos algo sobre como viver as nossas vidas. A filosofia política deve contribuir para as nossas discussões sobre como organizar as sociedades humanas. A epistemologia deve dizer-nos o que realmente podemos saber. A filosofia da ciência deve, pelo menos, dialogar directamente com os cientistas, e de preferência informar também o grande público sobre a natureza da ciência. Não é verdade que daqui se segue que, para cumprir estas expectativas, a filosofia tem de ser não técnica?
Não há muito a dizer quanto à premissa deste argumento, nomeadamente a ideia de que a filosofia deve fornecer ideias sagazes que sejam também proveitosas a quem não é filósofo. Contudo, não se segue desta premissa que a investigação filosófica tem de ser não técnica. Pelo contrário, o trabalho técnico é muitas vezes necessário para tornar a filosofia proveitosa dos modos mencionados. Para ser proveitosa, a filosofia tem de ter algo a dizer que vá além do que os não especialistas podem facilmente dizer por si mesmos. Filósofos morais que proclamem “É incorrecto matar” não são uma grande ajuda — qualquer pessoa pode dizer isso. Para ajudar alguma coisa, os filósofos terão de fazer algo muito mais difícil, como descobrir consequências não óbvias de certos de pontos vista morais. Para dar contribuições que ultrapassem significativamente o óbvio, é muitas vezes necessário fazer um trabalho preparativo de natureza técnica.
Isto é semelhante à situação que ocorre na maior parte das disciplinas. Podemos, por exemplo, esperar que os resultados da investigação médica sejam relevantes para o grande público. Essa investigação deve dar-nos respostas a perguntas como “Como viver de modo a correr o mínimo de risco possível de ter uma doença séria?” As respostas devem ser inteligíveis a não especialistas. Contudo, a maior parte da investigação necessária para encontrar estas respostas terão de ser técnicas, e só uma pequena fracção será apresentada para lá das revistas da especialidade.
As queixas contra a filosofia técnica tendem a dirigir-se ser mais veementemente contra o uso de métodos formais como a lógica. Mas a filosofia pode ser muito técnica sem envolver a lógica ou a matemática. As minúcias da terminologia metafísica podem demorar mais tempo a dominar do que a linguagem formal da lógica da acção. Além disso, a filosofia técnica não é uma invenção moderna. Como Brian Leiter fez notar, é precisa “uma completa ignorância da história da filosofia” para acreditar que o tecnicismo é exclusiva da filosofia contemporânea (Leiter 2004: 19). Alguns textos de Leibniz e Espinosa são tão técnicos como os dos filósofos actuais. A argumentação de Kant é assumidamente técnica. Kant estava plenamente ciente disto, tendo também dito explicitamente que só os resultados da investigação metafísica poderiam tornar-se acessíveis numa linguagem não técnica, mas não a própria investigação (Kant 1797: 206).
A investigação filosófica envolve muitas vezes análises meticulosas de conceitos, uma procura intensa de pressupostos escondidos, investigações demoradas de casos extremos ou casos-limite aparentemente irrelevantes, e outros exercícios semelhantes sem qualquer aplicação prática conhecida. Tudo isto exige tempo e paciência. “É sempre de esperar que a filosofia séria aborreça quem tem fraco poder de concentração (Williamson 2004: 127). Mas tudo isto é necessário para se progredir seriamente.
Os filósofos têm o direito, e quando necessário o dever, de ser técnicos.

Sven Ove Hansson
Tradução de Desidério Murcho
Originalmente publicado em Theoria, vol. 76, n.º 4, pp. 285-286
Read more »

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Professor, teacher e coach

10/05/2010

por Paulo Ghiraldelli Jr.

Para os colegas e alunos da Pedagogia e Licenciaturas da UFRRJ

O professor professa. Talvez este seja o grande problema técnico do campo de formação de professores no Brasil. Professar é fazer profissão de, é declarar. Eis aí o drama da língua portuguesa. Nossos mestres professam. Eles têm de professar – são professores. Ora, não se pode negar que a origem do professar tem a ver com os primeiros cristãos: os que professavam a fé em público, os que declaravam publicamente terem determinadas crenças. Essa situação tinha, sim, a ver com ensinar. Quem declarava sua fé em público, ou seja, dava o testemunho da fé, podia então ensinar a outros do que se tratava ser cristão. Declarar é uma forma de contar, de ensinar. Ensinar é declarar.

O interessante é que no mundo de língua inglesa, o professor é apenas o professor universitário, o que lida com adultos. Quem lida com crianças e jovens não é o professor, e sim o teacher.

A palavra “teacher” vem do inglês arcaico tæcam, que diz respeito ao que pratica verbos como “to show” ou “ to point out”. A referência é, portanto, a verbos visuais, próprios de quem lida com aqueles que se importam menos com declarações verbais e mais com exemplos, com o que é apontado com os dedos. Em certo sentido, “teacher” é o que indica.

No mundo de língua inglesa aquele que lida com criança não tem sua tarefa umbilicalmente ligada à religião no sentido de dar declaração ou dar testemunho. Não é o que declara. O teacher aponta. É mais fácil transformar o teacher em um profissional burguês que o professor. É fácil tomar como plausível, razoável, o que o teacher faz, já que é o ensino com crianças e jovens, e então age indicando e exemplificando. É menos razoável o que o professor faz, que é ensinar crianças falando, fazendo declarações.

Essas distinções de palavras no âmbito do inglês e do português estiveram ligadas à maneira como a teoria da educação se desenvolveu nos Estados Unidos e no Brasil.

Enquanto os americanos sempre lidaram com o desenvolvimento de comportamentos, habilidades e know how, nós brasileiros tentamos ensinar nossas crianças verbalmente, fazendo declarações sobre assuntos e cobrando delas que repetissem conosco o que declaramos. Nossos mestres sempre foram homens do sacrifício e da declaração. Os mestres americanos sempre foram burgueses que, mesmo se religiosos, deveriam ser pagos, e cujo trabalho era dar o exemplo, mudar comportamentos, desenvolver habilidades e apontar caminhos.

Não à toa, portanto, quando chegaram influências americanas entre nós, em várias ondas, sempre houve algo comum nessas ondas, exatamente o que era difícil de nós absorvermos: a idéia de que educação é um processo que tem êxito se há uma mudança de comportamento, e não uma mudança apenas retórica, que pode permitir que se diga alguma coisa e, no entanto, se mantenha os comportamentos intactos.

Os “Pioneiros da Educação Nova” levantaram esse problema técnico na formação de nossos mestres, nos anos vinte e trinta. Eles atacaram a “educação beletrista”. Falava-se muito solenemente e, depois, cobravam-se discursos Não se avaliava mudança de comportamento – essa era a prática de sala de aula que os “Pioneiros” criticaram. Herdeiro dos “Pioneiros” e, por meio de Anísio Teixeira, herdeiros dos grandes educadores americanos, especialmente John Dewey, Paulo Freire criou uma figura de disputa para exemplificar o que ele queria e o que a educação “tradicional” fazia: a idéia da pedagogia transformadora (ou libertadora) versus a “pedagogia bancária”. Esta última falava sobre conteúdos, os depositava no aluno por meio da declaração, para então, nos exames de avaliação, sacar o discurso de volta. A primeira deveria transformar atitudes, mudar comportamentos, desenvolver habilidades e aptidões no sentido de uma mudança da prática social, em especial a prática social política, isto é, a ação em relação aos mecanismos de poder. Paulo Freire foi uma espécie de John Dewey do Terceiro Mundo.

É claro que faz parte dos comportamentos, sem dúvida, a linguagem. Quando falamos de modo diferente, tendemos a agir de modo diferente. Linguagem é comunicação, interação e, portanto, estabelece compromissos. Mas, no caso da declaração, do professar, a idéia é diferente. Especialmente no campo da educação, professar ou declarar é falar algo solene, muito importante, um tipo de oração que não pode ser mudada. A declaração como testemunho é um ato meio que individual, cuja idéia de interação não é um componente forte. Quem apreende a declaração, para mostrar que a apreendeu, deve devolvê-la, de preferência intacta. Quem aprendeu ou apreendeu prova que aprendeu devolvendo a declaração. No “dia da prova”, entrega de volta o que foi declarado.

Agora, quando tratamos do uso da linguagem sem vínculos mesquinhos com o professar, o declarar, e sim com a idéia de indicar, de exemplificar e, enfim, de mudar comportamentos indicando, mostrando e exemplificando, aí sim há o que é feito pelo teacher, não pelo professor. Então, no dia da avaliação, como estudante, não dou testemunho, não provo, apenas tenho minha performance – a realização do que tenho de realizar, pois tenho um comportamento novo que me orgulho de mostrar.

Os americanos levaram uma grande vantagem sobre nós e sobre vários europeus por causa disso. Eles inventaram algo que era mais que o “to know”, eles inventaram o “know how”. Deter o “know how” é algo que mostramos se explicitamos comportamentos diferenciados, ou seja, práticas específicas que demonstram nossa nova habilidade, a habilidade desenvolvida na escola, aquilo que, antes do processo de ensino-aprendizagem, não tínhamos. Não saber, para nós, é não saber. Não saber, para os americanos, é não saber fazer. Isso dá uma enorme diferença e que tem a ver com a diferença entre professar e mostrar.

Tudo isso que acabei de falar parece banal. Mas há de se tirar isso da banalidade. Essa prática do ensino que, enfim, está inscrutada nas palavras “professor” e “teacher” e que, nisso, se mostra diferente, é algo que divide culturas. Os americanos criaram uma cultura nova. Nós brasileiros ficamos com a cultura velha. Eles levaram adiante algo de uma Europa bárbara preenchida por invasões árabes, nós nos aferramos à prática antiga, a dos romanos. Europa que emergiu de romanos, bárbaros e árabes deu a nova engenharia. Os antigos romanos deram as leis. Os povos novos da Europa foram os que desenvolveram a idéia da experimentação, os romanos, sempre foram os cultivadores da retórica. A cultura do privilégio da confecção das disputas da retórica, posta por quem declara, professa, e a cultura do privilégio da mudança de comportamento, posta por quem mostra, aponta, é o que está na raiz de situações que trazem enormes dificuldades para nós, falantes do português, herdeiros de uma cultura da “educação bancária”.

Está na hora de sabermos nos comunicar, de usar a linguagem, sem a terrível dissociação com a transformação de nossos comportamentos. Caso possamos ter teachers e não professores no ensino fundamental, vamos fazer alguma diferença.

Todavia, tudo isso precisa ser tomado com extremo cuidado. No passado, jogamos fora um bom ensino médio, onde tínhamos as ciências, as humanidades e as artes de modo correto, por meio de um discurso que, ao falar que éramos “beletristas”, nos deu em troca não a apreensão do know how e, sim, a profissionalização rasteira, para não dizer, imbecil.

Há, até hoje, quem faça confusão entre a proposta americana que implica em se ter o teacher e não o professor e a mera profissionalização rasteira. A escola americana do teacher, a escola básica, é voltada para a prática no sentido filosófico desse termo. Prática tem a ver com comportamento, com o feito, e tem conotação ético-moral. Assim é na filosofia. Prática em um sentido menor, menos filosófico, é qualquer coisa oposto ao teórico. Neste caso, é o mero fazer. O teacher é o que dá a atenção à prática no primeiro sentido, pois a escola básica americana é, antes de tudo, uma escola de civismo, de apreensão de direitos civis, de culto à democracia.

No passado, quando se atacou o “beletrismo”, assim foi feito por acharmos que estávamos privilegiando demais a retórica vazia – essa foi a crítica vinda dos “Pioneiros”. Todavia, quando realizamos nossos projetos de profissionalização e, pior ainda, quando, por meio da 5.692/71, destruímos a estrutura legal de nosso ensino fundamental e médio, o fizemos como coisa da Ditadura Militar que, enfim, se aproveitou de modo enviesado da crítica dos “Pioneiros” ao “beletrismo”. A profissionalização rasteira foi o que ganhamos, como se isso fosse a realização, enfim, de uma escola livre do “beletrismo”. Ficamos livres, sim, foi da cultura clássica, dos fundamentos das ciências e da habilidade com as artes.

Hoje, vale a pena lembrar essas disputas de 1961, 1971 e 1978 – neste último caso, quando enfim o ensino médio totalmente profissionalizante, posto na lei em 1971, foi deixado de lado. Lembrar dessas disputas é saber que, se criticamos aqui, novamente, o fato de termos professor e não teacher, não é porque queremos que o nosso professor seja transformado em coach. Menos ainda em personal trainning. Não queremos reeditar o erro do passado, de destruir nossa bela escola normal, nossos excelentes colégios, em nome de uma profissionalização que deu errado e que, se desse certo, seria pior ainda. O passado é o passado. Não temos como voltar. O que devemos fazer, agora, é entender é colocar a crítica ao “beletrismo” em outro patamar. Pois somos ainda “beletristas”, ainda que, atualmente, sem as “belas letras”.

Paulo Ghiraldelli Jr é filósofo, escritor e professor da UFRRJ

Read more »

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Sites Favoritos

Filosofia e Sociologia (Ensino Médio): Site
Introduction to Philosophy (Harvard): Site
Plano de Aula: Site
Read more »

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Quadrinhos filosóficos

Read more »

Ideologia na Cartilha


.

Confira a resposta a esse texto em: http://filoeduca.blogspot.com/2010/04/bobagens-obrigatorias.html

Por: Marcelo Bortoloti
Em Veja, edição 2158
31 de março de 2010

Agora obrigatórias no ensino médio brasileiro, as aulas de sociologia e filosofia abusam de conceitos rasos e tom panfletário. Matemática que é bom...

Os 8 milhões de estudantes brasileiros matriculados no ensino médio passaram a receber neste ano aulas de sociologia e filosofia - disciplinas que, por lei, se tornaram obrigatórias em escolas públicas e particulares. Com base nas diretrizes estabelecidas pelo Ministério da Educação, cada estado fez o seu currículo, no qual a maioria dos colégios privados também se espelha em algum grau. A leitura atenta desse material traz à luz um festival de conceitos simplificados e de velhos chavões de esquerda que, os especialistas concordam, estão longe de se prestar ao essencial numa sala de aula: expandir o horizonte dos alunos. Não faltam exemplos de obscurantismo. Para se ter uma ideia, no Acre uma das metas do currículo de sociologia é ensinar os estudantes a produzir regimentos internos para sindicatos de trabalhadores - verdadeiro absurdo. Um dos explícitos objetivos das aulas em Goiás, por sua vez, é incrustar no aluno a ideia de que "a constante diminuição de cargos em empresas do mundo capitalista é um fator estrutural do sistema econômico" (visão pedestre que desconsidera o fato de que esse mesmo regime resultou em mais e melhores empregos no curso da história). Sem dar às questões a complexidade que elas merecem, as aulas abrangem de tudo: no Espírito Santo, por exemplo, a filosofia abarca da culinária capixaba aos ritmos indígenas. Conclui o sociólogo Simon Schwartzman: "Tratadas com superficialidade e viés ideológico, essas disciplinas só tendem a estreitar, no lugar de ampliar, a visão de mundo".

O viés presente nas aulas de sociologia e filosofia tem suas raízes fincadas nas faculdades de ciências sociais - de onde saíram, ou a que ainda pertencem, os professores responsáveis pela confecção dos atuais currículos. Desde a década de 70, quando se firmaram como trincheiras de combate à ditadura militar nas universidades, tais cursos se ancoram no ideário marxista, à revelia da própria implosão do comunismo no mundo - e estão cada vez mais distantes do rigor e da complexidade do pensamento do alemão Karl Marx (1818-1883). Diz a doutora em ciências sociais Eunice Durham, da Universidade de São Paulo: "Boa parte dessas faculdades propaga apenas panfletos pseudomarxistas repletos de clichês e generalizações, sem se dar sequer ao trabalho de consultar o original". Isso se reflete agora, e de forma acentuada, nos currículos escolares de sociologia e filosofia, criticados até mesmo por quem participou da feitura deles. À frente da equipe que compôs os do Rio de Janeiro, a educadora Teresa Pontual, subsecretária estadual de Educação, chega a reconhecer: "Se criássemos diretrizes distantes demais da realidade dos professores, eles simplesmente não as aplicariam na sala de aula - fomos apenas realistas".

Sob a influência francesa, a sociologia e a filosofia começaram a ganhar espaço no ensino médio brasileiro no fim do século XIX, até se tornarem obrigatórias, ainda que com pequenas interrupções, entre 1925 e 1971. Seu retorno definitivo ao currículo, sacramentado por uma lei aprovada no Congresso dois anos atrás para entrar em vigor justamente agora, era um pleito antigo dos sindicatos dos profissionais dessas áreas. Em 2001, projeto de lei com o mesmo propósito havia passado pelo Congresso, só que acabou vetado pelo então presidente (e sociólogo) Fernando Henrique Cardoso. À época, um parecer do MEC afirmava que os gastos para os estados seriam altos demais e que não havia no país professores em número suficiente para atender à nova demanda. Desta vez, o próprio ministro Fernando Haddad, filósofo de formação, empenhou-se para aprovar o texto. Daqui para a frente, de acordo com um levantamento do Sindicato dos Sociólogos do Estado de São Paulo, serão recrutados mais 20 000 professores no país inteiro. Trata-se de algo temerário, segundo alerta o sociólogo Bolívar Lamounier: "Não há tanta gente qualificada para desempenhar tal função no Brasil". A experiência recente das próprias escolas já sinaliza isso. "Está sendo duríssimo achar professores dessas áreas que sejam desprovidos da visão ideológica", conta Sílvio Barini, diretor do São Domingos, colégio particular de São Paulo.

Ao obrigar as escolas a ensinar sociologia e filosofia a todos os alunos, o Brasil se junta à maioria dos países da América Latina - e se distancia dos mais avançados em sala de aula, que oferecem essas disciplinas apenas como eletivas. Deixá-las de fora da grade fixa é uma decisão que se baseia no que a experiência já provou. Resume o economista Claudio de Moura Castro, articulista de VEJA e especialista em educação: "Os países mais desenvolvidos já entenderam há muito tempo que é absolutamente irreal esperar que todos os estudantes de ensino médio alcancem a complexidade mínima dos temas da sociologia ou da filosofia - ainda mais num país em que os alunos acumulam tantas deficiências básicas, como o Brasil". Em outros países da América Latina, esse tipo de iniciativa também costuma resvalar em aulas contaminadas pela ideologia de esquerda, preponderante nas escolas. Não será desse jeito que o Brasil dará o necessário passo rumo à excelência.



Resposta a este texto: http://filoeduca.blogspot.com/2010/04/bobagens-obrigatorias.html
Read more »

Bobagens obrigatórias

.


RUBEM ALVES Folha de S. Paulo, 14 de abril de 2010


E eu, que tinha a ilusão de que os livros que eu escrevia estavam ajudando professores e alunos a pensar


A REVISTA "Veja", na edição de 31 de março, publicou um artigo do senhor Marcelo Bortoloti com o título "Ideologia na Cartilha". Desejo retomar o assunto porque, como educador, considero que a tarefa mais importante das escolas é ensinar a pensar, e a ideologia é a negação do pensamento. O que é pensar? Pensar é um processo mental que acontece quando nos defrontamos com um problema que a vida nos propõe e que precisa se resolvido. Pensamos para resolver problemas. Sem o desafio dos problemas, o pensamento ficaria dormindo, inerte. O pensamento, assim, acontece quando um "não saber" nos desafia. Se alguém se julga possuidor da verdade, não pensa.

Pensar, pra que?

O que é "ideologia"? Ideologia é o oposto do pensamento. Ideologia é um conjunto de crenças tidas como verdade. Julgando-se possuidora da verdade, a ideologia torna desnecessário o trabalho de pensar. Ao invés de pensar, a ideologia repete as fórmulas. A ideologia, assim, tem a mesma função que têm os catecismos nas religiões. Catecismos são livros que contêm afirmações tidas como verdadeiras e que, por isso mesmo, devem ser aprendidas de cor e repetidas. Lembro-me de uma experiência que tive logo que me tornei professor da Unicamp, lá pelo início da década de 70, quando a ideologia da esquerda sabia que "só o materialismo histórico é Deus e Marx, o seu profeta". Eu, sem conhecer direito as regras do jogo acadêmico, pus-me a conversar com um colega sobre ecologia e a crise ambiental -temas provocados pelo Clube de Roma- que eram assuntos proibidos pelo catecismo dominante. Ele ficou em silêncio, mediu-me de alto a baixo e fulminou-me com uma verdade definitiva: "Tudo isso se resolve com a luta de classes..." Não era necessário pensar, porque a ideologia já tinha a resposta.

Como acho que o objetivo da educação é ensinar a pensar e a essa convicção dediquei toda a minha vida, alegro-me por encontrar no senhor Marcelo Bortoloti um aliado de lutas...No seu artigo ele me fez o maior elogio que poderia ser feito a um filósofo. Numa coluna separada, ao lado direito do seu artigo, no lugar dedicado aos "referenciais teóricos", ele citou os filósofos pré-socráticos, Platão, Aristóteles, Epicuro, Agostinho (...) e eu, Rubem Alves!! Elogio maior não poderia me ter sido feito, se não fosse pelo título que ele deu a essa coluna a que me referi: "Bobagens obrigatórias". Os filósofos que ele citou, mais o Rubem Alves, são... "bobagens obrigatórias". Não satisfeito, ele acrescentou uma última observação ao pé da página, logo após citar o meu nome: "Comentário: Rubem quem?" Ah! Foi um terrível golpe no meu narcisismo... E eu, que tinha a ilusão de que os livros que eu escrevia estavam ajudando professores e alunos a pensar! Não passavam de ideologia...Obediente ao juízo final do senhor Marcelo Bortoloti só me resta então jogar fora os livros que escrevi...Adeus, meus livros! Adeus, filosofia da ciência... Adeus, a escola com que sempre sonhei... Adeus, por uma educação romântica... Adeus, vamos construir uma casa... Adeus, conversas sobre a educação... Adeus, fomos maus alunos, como o Gilberto Dimenstein... Adeus...Só espero que da próxima vez ele não escreva o "quem" depois de escrever o meu nome...É humilhação de mais...
Read more »

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

As Principais obras filosóficas de todos os tempos

...

Por Samir Gorsky

Plato 427–347 BC

Protagoras;
Gorgias;
Meno;
Timaeus;
Philebus;
Phaedrus;
Symposium;
Phaedo;
Republic;
Theaetetus;
Sophist;
Parmenides;
Cratylus;
Laws

Aristotle 384–322 BC

Metaphysics;
Nicomachean Ethics;
Politics; Categories;
De Interpretatione;
Prior and Posterior
Analytic;
Topics;
Physics;
De Anima;
Rhetoric;
Art of Poetry

Marcus Tullius Cicero 106–43 BC

On the State;
On the Laws;
On Duties

Plotinus AD 204–70

Enneads

Porphyry the Phoenician c. 232–304

Introduction to Aristotle’s Categories

St Augustine of Hippo 354–430

Confessions (397–400);
City of God (413–26)

Pseudo-Dionysus the Areopagite, fifth century

On the Divine Names and the Mystical Theology

Boethius c. 480–524

Consolation of Philosophy

John Eriugena c. 810–75

De Praedestinatione;
De Divisione Naturae

Avicenna of Baghdad (Ibn Sina) 980–1037

Healing;
The Directives and Remarks;
Deliverance

St Anselm of Canterbury 1033–1109

Monologion;
Proslogion

Peter Abelard 1079–1142

Dialectica

Averroes of Cordoba (Ibn Rushd) 1126–98

The Incoherence of the Incoherence

Moses Maimonides c. 1135–1204

The Guide for the Perplexed

Robert Grosseteste c. 1170–1253

De Luce;
De Motu Corporali et Luce;
Hexameron

Albert the Great c. 1200–80

Opera Omnia

Roger Bacon c. 1214–92

Opus Maius

St Thomas Aquinas 1224–74

Summa Theologiae

John Duns Scotus c. 1265–1308

Ordinatio;
Quaestiones Quodlibetales

William of Ockham c. 1285–1349

Summa Logicae

Joseph Albo c. 1360–1444

The Book of Principle (1425)

Nicolaus Copernicus 1473–1543

On the Revolutions of the Heavenly Orbs (1543)

Jean Calvin 1509–64

Institutes of the Christian Religion (1536)

Michel Eyquem de Montaigne 1533–92

Essays

Francisco Suárez 1548–1617

Disputationes Metaphysicae (1597)

Francis Bacon 1561–1626

Novum Organum (1620)

Galilei Galileo 1564–1642

Dialogue Concerning the Two Chief World Systems (1632);
Dialogues Concerning Two New Sciences (1638)

Hugo Grotius 1583–1645

On the Law of War and Peace (1625)

Thomas Hobbes 1588–1679

De Cive (1642);
Leviathan (1651);
De Corpore (1656);
De Homine (1658)

René Descartes 1596–1650

Discourse on Method (1637);
Meditations on First Philosophy (1641);
Replies to Objections to the Meditations (1641–2);
Principles of Philosophy (1644);
Passions of the Soul (1649)

Blaise Pascal 1623–62

Pensées (1670)

Robert Boyle 1627–91

The Origin of Forms and Qualities according to the Corpuscular Philosophy (1666);
A Disquisition about the Final Causes of Natural Things (1688)

Benedict de Spinoza 1632–77

The Principles of Descartes’s Philosophy (1663);
Treatise on the Improvement of the Intellect;
Short Treatise on God, Man and his Well Being;
Tractatus Theologico-Politicus (1670);
Ethics (1677)

John Locke 1632–1704

Essay Concerning Human Understanding (1690);
Two Treatises on Government (1689);
A Letter Concerning Toleration (1689)

Nicolas Malebranche 1638–1715

The Search after Truth (1674–5);
Dialogues on Metaphysics and Religion (1688)

Isaac Newton 1642–1727

Philosophiae Naturalis Principia Mathematica (1687)

Gottfried Wilhelm Leibniz 1646–1716

Discourse of Metaphysics (1686);
New Essays on Human Understanding (1704);
Theodicy (1710);
Monadology (1714);
Leibniz–Clarke Correspondence (1717);
Correspondence with Arnauld (1846)

George Berkeley 1685–1753

Essay towards a New Theory of Vision (1709);
A Treatise Concerning the Principles of Human Knowledge (1710);
Three Dialogues between Hylas and Philonous (1713)

Francis Hutcheson 1694–1746

Inquiry into the Origins of Our Ideas of Beauty and Virtue (1725)

Thomas Bayes 1702–61

An Essay towards Solving a Problem in the Doctrine of Chances (1763)

Thomas Reid 1710–96

Essays on the Intellectual Powers of Man (1785);
Essays on the Active Power of Man (1788)

David Hume 1711–76

A Treatise of Human Nature (1739);
Enquiry Concerning Human Understanding (1748);
Dialogues Concerning Natural Religion (1799)

Jean Jacques Rousseau 1712–78

Discourse on Inequality (1755);
The New Héloïse (1761);
Émile (1762);
The Social Contract (1762);
Confessions (1782–9)

William Blackstone 1723–80

Commentaries on the Laws of England, 8th edn (1778)

Adam Smith 1723–90

Theory of Moral Sentiments (1759);
The Wealth of Nations (1776)

Adam Ferguson 1723–1816

Essay on the History of Civil Society (1767)

Immanuel Kant 1724–1804

Critique of Pure Reason (1781, 2nd edn 1787);
Groundwork of the Metaphysics of Morals (1785);
Metaphysical Foundations of Natural Science (1786);
Critique of Practical Reason (1788);
Critique of Judgement (1790);
Religion within the Limits of Reason Alone (1793);
Metaphysics of Morals (1797);
Opus Postumum

Marquis de Condorcet 1734–94

Essay on the Application of Analysis to the Probability of Majority Decisions (1785);
The Sketch for a Historical Picture of the Progress of the Human Mind (1795)

Johann Gottfried Herder 1744–1803

Outlines of a Philosophy of the History of Man (1784–91)

Jeremy Bentham 1748–1832

A Fragment on Government (1776);
An Introduction to the Principles of Morals and Legislation (1789)

Mary Wollstonecraft 1759–97

A Vindication of the Rights of Men (1790);
Vindication of the Rights of Women (1792)

Friedrich Schiller 1759–1805

Letters on the Aesthetic Education of Mankind (1794–5)

Johann Gottlieb Fichte 1762–1814

The Science of Knowledge (1794 and later revised editions);
The Science of Ethics as Based on the Science of Knowledge (1796);
The Vocation of Man (1800);
The Characteristics of the Present Age (1806)

George Wilhelm Friedrich Hegel 1770–1831

The Jena System 1804–5:
Logic and Metaphysics (1804–5);
The Phenomenology of Spirit (1807);
Science of Logic (1812–16);
Encyclopaedia of the Philosophical Sciences (1817);
The Philosophy of Right (1821);
Aesthetics (1835);
Lectures on the Philosophy of Religion (1832, 1840);
Lectures on the Philosophy of World History (1837, 1840);
Lectures on the History of Philosophy (1892–6)

Friedrich von Schelling 1775–1854

Ideas for a Philosophy of Nature (1797);
The System of Transcendental Idealism (1800);
On the Essence of Human Freedom (1809)

Bernard Bolzano 1781–1848

Wissenschaftslehre, 4 vols (1837)

William Hamilton 1788–1856

Lectures of Metaphysics and Logic (1859–60)

Arthur Schopenhauer 1788–1860

On the Fourfold Root of the Principle of Sufficient Reason (1813);
The World as Will and Idea (1818)

John Austin 1790–1859

The Province of Jurisprudence Determined (1832)

Auguste Comte 1798–1857

Cours de philosophie positive, 6 vols (1830–42)

John Stuart Mill 1806–73

Bentham (1838);
Coleridge (1840);
System of Logic, 2 vols (1843);
Principles of Political Economy, 2 vols (1848);
On Liberty (1859);
Utilitarianism (1861);
An Examination of Sir William Hamilton’s Philosophy (1865);
Subjection of Women (1869);
Autobiography (1873)

Charles Darwin 1809–82

The Origin of Species by Means of Natural Selection (1859);
The Descent of Man (1871)

Søren Kierkegaard 1813–55

On the Concept of Irony (1841);
Either/Or (1843);
Fear and Trembling (1843);
Philosophical
Fragments (1844);
The Concept of Dread (1844);
Stages on Life’s Way ;
Concluding Unscientific Postscript (1846);
The Sickness Unto Death (1849)

Karl Marx 1818–83

Economic and Philosophical Manuscripts (1844);
The Communist Manifesto (with Engels, 1848);
Grundrisse (1857–8);
Preface to A Critique of Political Economy (1859);
Capital (1867–94)

Eduard Hanslick 1825–1904

On the Musically Beautiful (1854)

Wilhelm Dilthey 1833–1911

Introduction to the Human Sciences (1883);
Formation of the Historical World in the Human Sciences (1910)

Franz Brentano 1838–1917

Psychology from an Empirical Standpoint (1874), augmented in 2nd edn (1911) and 3rd edn (1925);
The Origin of Our Knowledge of Right and Wrong (1889); Truth and Evidence
(1930)

Henry Sidgwick 1838–1900

The Methods of Ethics (1874)

Ernst Mach 1838–1916

The Analysis of Sensations (1914)

Charles Sanders Peirce 1839–1914

Collected Papers (8 vols, 1931–58)

William James 1842–1910

The Principles of Psychology, 2 vols (1890);
The Varieties of Religious Experience (1902);
Pragmatism (1907);
The Meaning of Truth (1909);
Essays in Radical Empiricism (1912)

Friedrich Nietzsche 1844–1900

The Birth of Tragedy (1872);
Daybreak (1881);
The Gay Science (1882);
Thus Spoke Zarathustra (1883–5);
Beyond Good and Evil (1886);
On the Genealogy of Morals (1887);
The Twilight of the Idols (1889);
Ecce Homo (1908)

Francis Herbert Bradley 1846–1924

Appearance and Reality (1893)

Gottlob Frege 1848–1925

Begriffsschrift (Concept–Script) (1879);
The Foundations of Arithmetic (1884);
The Basic Laws of Arithmetic (1893);
‘The Thought’ in Strawson, ed., Philosophical Logic (1967);
Translations from the Philosophical Writings of Gottlob Frege (1980)

Ferdinand de Saussure 1857–1913

Course in General Linguistics (1916)

Émile Durkheim 1858–1917

The Rules of Sociological Method (1895);
Suicide (1897);
The Elementary Forms of Religious Life (1912)

John Dewey 1859–1952

Experience and Nature (1925);
The Quest for Certainty (1929);
Art as Experience (1933);
Liberalism and Social Action (1935)

Edmund Husserl 1859–1938

Logical Investigations, 2 vols (1900–1); Ideas:
General Introduction to Pure Phenomenology (1913);
The Phenomenology of Internal Time Consciousness (1928);
Cartesian Meditations (1931);
The Crisis of European Sciences and Transcendental Phenomenology (1954)

David Hilbert 1862–1943

Foundations of Geometry (1899)

Max Weber 1864–1920

The Protestant Ethic and the Spirit of Capitalism (1904–5);
Economy and Society (1922)

Ferdinand Canning Scott Schiller 1864–1937

Humanism: Philosophical Essays (1903)

Benedetto Croce 1866–1953

Aesthetics as the Science of Expression and General Linguistics (1902)

John McTaggart 1866–1925

Nature of Existence, 2 vols (1921–7)

Bertrand Russell 1872–1970

Principles of Mathematics (1903);
Principia Mathematica (with Whitehead, 1910–13);
Problems of Philosophy (1912);
The Theory of Knowledge (1913);
Our Knowledge of the External World (1914);
The Philosophy of Logical Atomism (1918);
Introduction to Mathematical Philosophy (1919);
The Analysis of Mind (1921);
The Analysis of Matter (1927);
An Inquiry into Meaning and Truth (1940);
Human Knowledge (1948)

George Edward Moore 1873–1958

Principia Ethics (1903);
Philosophical Studies (1922);
Some Main Problems of Philosophy (1953);
Philosophical Papers (1959)

Albert Einstein 1879–1955

The Meaning of Relativity (1921);
Collected Papers, 2 vols (1987–9)

Luitzen Egbertus Jan Brouwer 1881–1966

Collected Works (1975–6)

Hans Kelsen 1881–1973

General Theory of Law and State (1949);
Principles of International Law (1967);
Pure Theory of Law (1967);
General Theory of Norms (1991)

Clarence Irving Lewis 1883–1964

An Analysis of Knowledge and Valuation (1946);
The Ground and Nature of the Right (1955)

Karl Barth 1886–1968

The Epistles to the Romans (1919);
Church Dogmatics (1932)

Robin George Collingwood 1889–1943

The Principles of Art (1938);
An Essay on Metaphysics (1940);
The Idea of History (1946)

Martin Heidegger 1889–1976

Being and Time (1927);
The Basic Problems of Phenomenology (1927);
Kant and the Problem of Metaphysics (1929);
Basic Questions of Philosophy: Selected ‘Problems’ of ‘Logic.’ Lectures (1937–8);
An Introduction to Metaphysics (1954);
What is Called Thinking? (1954);
The Principle of Reason (1957);
On the Way to Language (1959);
Nietzsche, 4 vols (1961);
Pathmarks (1967);
On Time and Being (1969);
Poetry, Language, Thought (1971);
The Question Concerning Technology and Other Essays (1977)

Ludwig Wittgenstein 1889–1951

Tractatus Logico-Philosophicus (1922);
The Blue and Brown Books (1933–5);
Philosophical Investigations (1953);
Notebooks 1914–16 (1961);
Remarks on the Foundations of Mathematics (1966);
Zettel (1967);
On Certainty (1969);
Philosophical Remarks (1975);
Culture and Value (1980)

Rudolph Carnap 1891–1970

The Logical Structure of the World and Pseudoproblems in Philosophy (1928); The Logical Syntax of Language (1934);
Meaning and Necessity (1947);
Logical Foundations of Probability (1950)

Friedrich August von Hayek 1899–1992

The Road to Serfdom (1944);
The Constitution of Liberty (1960);
Law, Legislation and Liberty, 3 vols (1973–9)

Gilbert Ryle 1900–76

The Concept of Mind (1949);
Dilemmas (1954);
Collected Papers, 2 vols (1971)

Hans-Georg Gadamer 1900–2002

Truth and Method (1960)

Michael Oakeshott 1901–92

Experience and Its Modes (1933);
Rationalism in Politics (1963);
On Human Conduct (1975);
On History (1983)

Frank Plumpton Ramsey 1902–30

The Foundations of Mathematics and Other Logical Essays (1931)

Lon Fuller 1902–78

The Morality of Law (1969)

Karl Popper 1902–94

The Open Society and Its Enemies, 2 vols (1945);
The Logic of Scientific Discovery (1959);
Conjectures and Refutations (1963);
Objective Knowledge (1972)

Alfred Tarski 1902–83

Logic, Semantics, and Metamathematics (1956)

Theodore Adorno 1903–69

Dialectic of the Enlightenment (with Horkheimer, 1947);
Negative Dialectics (1966)

Alonzo Church 1903–95

Introduction to Mathematical Logic (1956)

Emmanuel Levinas 1905–96

Totality and Infinity (1961);
Otherwise than Being or Beyond Essence (1974);
Ethics and Infinity (1982)

Carl Hempel 1905–97

Aspects of Scientific Explanation (1970)

Jean-Paul Sartre 1905–80

Sketch for a Theory of the Emotions (1939);
The Psychology of Imagination (1940);
Being and Nothingness (1943);
Critique of Dialectical Reason, 2 vols (1960, 1985)

Kurt Gödel 1906–78

Collected Works (1986–)

Nelson Goodman 1906–98

The Structure of Appearance (1951);
Fact, Fiction and Forecast (1954);
The Languages of Art (1968); Ways of World-Making (1978)

Leopold Senghor 1906–2001

Liberté (1964)

Herbert Lionel Adolphus Hart 1907–92

Causation in the Law (with Honoré, 1959);
The Concept of Law (1961);
Essays on Bentham: Studies in Jurisprudence and Political Theory (1982)

Simone de Beauvoir 1908–86

The Second Sex (1949)
Claude Lévi-Strauss 1908–
Structural Anthropology (1958);
The Savage Mind (1962)

Maurice Merleau-Ponty 1908–61

Phenomenology of Perception (1945);
The Adventures of the Dialectic (1955);
Signs (1960);
The Visible and the Invisible (1964)

Willard Van Orman Quine 1908–2000

From A Logical Point of View (1953);
Word and Object (1960);
Set Theory and its Logic (1963);
The Ways of Paradox (1966);
Ontological Relativity (1969);
The Roots of Reference (1974);
Theories and Things (1981)
Isaiah Berlin 1909–97
Four Essays on Liberty (1969);
Vico and Herder: Two Essays in the History of Ideas (1976);
Against the Current (1980);
The Crooked Timber of Humanity: Chapters in the History of Human Ideas (1991)

Alfred Jules Ayer 1910–89

Language, Truth and Logic (1936);
Foundations of Empirical Knowledge (1940);
The Problem of Knowledge (1954);
The Central Questions of Philosophy (1973)

John Langshaw Austin 1911–60

How to Do Things with Words (1961);
Philosophical Papers (1961);
Sense and Sensibilia (1962)

Alan Turing 1912–54

Collected Works of A. M. Turing (1990)

Wilfred Sellars 1912–89

Science, Perception and Reality (1963);
Science and Metaphysics: Variations on Kantian Themes (1968);
Naturalism and Ontology (1980)

Herbert Paul Grice 1913–90

Studies in the Ways of Words (1989)

William Herbert Walsh 1913–96

An Introduction to Philosophy of History (1967)

Monroe Beardsley 1915–85

The Aesthetic Point of View (1982)

Donald Davidson 1917–

Essays on Actions and Events (1980);
Inquiries into Truth and Interpretation (1984)

Louis Althusser 1918–90

For Marx (1965)

Gertrude Elizabeth Margaret Anscombe 1919–2001

Intention (1957);
An Introduction to Wittgenstein’s Tractatus (1959);
Collected Philosophical Papers, 3 vols (1981)

Richard Mervyn Hare 1919–2002

The Language of Morals (1952);
Freedom and Reason (1963);
Moral Thinking (1981)

Peter Frederick Strawson 1919–

Introduction to Logical Theory (1952);
Individuals (1959);
The Bounds of Sense (1966);
Logico-Linguistic Papers (1971);
Freedom and Resentment (1974);
Subject and Predicate in Logic and Grammar (1974);
Skepticism and Naturalism: Some Varieties (1985);
Analysis and Metaphysics (1992)

Philippa Foot 1920–

Virtues and Vices (1978)

John Jamieson Carswell Smart 1920–
Philosophy and Scientific Realism (1963);
Essays Metaphysical and Moral (1987); Our Place in the Universe (1989)

William Alston 1921–

Divine Nature and Human Language (1989);
Epistemic Justification (1989); Perceiving God (1991)

William Dray 1921–

Laws and Explanation in History (1957);
Perspectives on History (1980)

John Rawls 1921–

A Theory of Justice (1971);
Political Liberalism (1993); The Law of Peoples (1999);
Collected Papers (1999)

Thomas Kuhn 1922–97

The Copernican Revolution (1957);
The Structure of Scientific Revolutions (1962); The
Essential Tension (1977)

John Hick 1922–

Faith and Knowledge (1957);
Evil and the God of Love (1966);
Philosophy of Religion (1966)

Paul Feyerabend 1924–94

Against Method (1974);
Philosophical Papers, 2 vols (1981)

Arthur Danto 1924–

Analytic Philosophy of History (1965);
Analytic Philosophy of Action (1973);
The Transfiguration of the Commonplace (1981)

Michael Dummett 1925–

Frege: Philosophy of Language (1973);
Truth and Other Enigmas (1978);
The Logical Basis of Metaphysics (1991);
Origins of Analytic Philosophy (1993)

Michel Foucault 1926–84

Madness and Civilisation (1961);
The Order of Things: An Archaeology of the Human Sciences (1966);
The Archaeology of Knowledge (1969);
Discipline and Punish (1975);
The History of Sexuality I–III (1976–84)

David Armstrong 1926–

A Materialist Theory of Mind (1968);
Universals and Scientific Realism (1978)

Hilary Putnam 1926–

Mathematics, Matter and Method (1975);
Mind, Language and Reality (1975);
Realism and Reason (1983);
Representation and Reality (1988)

Noam Chomsky 1928–

Syntactic Structures (1957);
Cartesian Linguistics (1966);
Knowledge of Language (1986);
Deterring Democracy (1992);
Language and Thought (1993),
The Minimalist Program (1995)

Jürgen Habermas 1929–

Knowledge and Human Interests (1968);
The Theory of Communicative Action, 2 vols (1981);
The Philosophical Discourse of Modernity (1985)

Alasdair MacIntyre 1929–

A Short History of Ethics (1966);
After Virtue (1981); Whose Justice? Which Rationality? (1988);
Three Rival Versions of Moral Enquiry (1990)

Bernard Williams 1929–

Problems of the Self (1973);
Descartes: The Project of Pure Enquiry (1978);
Moral Luck (1981);
Ethics and the Limits of Philosophy (1985);
Shame and Necessity (1993);
Making Sense of Humanity (1995)

Jacques Derrida 1930–

Speech and Phenomena (1967);
Of Grammatology (1967);
Writing and Difference (1967);
Margins of Philosophy (1972);
Positions (1972);
The Gift of Death (1995)

Ronald Dworkin 1931–

Taking Rights Seriously (1977);
A Matter of Principle (1985);
Law’s Empire (1986)

Richard Rorty 1931–

Philosophy and the Mirror of Nature (1979);
Consequences of Pragmatism (1982);
Contingency, Irony, and Solidarity (1989);
Objectivity, Relativism, and Truth (1991)

Charles Taylor 1931–

The Explanation of Behaviour (1964);
Hegel (1975);
Philosophical Papers, 2 vols (1985);
Sources of the Self (1989);
The Ethics of Authenticity (1991);
Multiculturalism and the Politics of Recognition (1992)

Luce Irigaray 1932–

Speculum of the Other Woman (1974);
Je, Tu, Nous: Towards a Culture of Difference (1990)

Alvin Plantinga 1932–

God and Other Minds (1967);
The Nature of Necessity (1974)

John Searle 1932–

Speech Acts (1969);
Intentionality (1983);
The Rediscovery of the Mind (1992);
The Construction of Social Reality (1995)

Richard Wollheim 1932–

Art and Its Objects (1968);
The Thread of Life (1984);
The Mind and its Depths (1993)

Jerry Fodor 1935–

The Language of Thought (1975);
The Modularity of Mind (1983);
Psychosemantics (1987);
A Theory of Content and Other Essays (1990);
Holism: A Shopper’s Guide (with Lapore, 1992)

Michael Walzer 1935–

Spheres of Justice (1983)

Thomas Nagel 1937–

The Possibility of Altruism (1970);
Mortal Questions (1979);
The View from Nowhere (1986)

Robert Nozick 1938–2002

Anarchy, State and Utopia (1974);
Philosophical Explanations (1981);
The Nature of Rationality (1993);
Invariance: The Structure of the Objective World (2001)

Joseph Raz 1939–

Practical Reason and Norms (1975);
The Authority of Law (1979);
The Concept of a Legal System (1980);
The Morality of Freedom (1986)

Saul Kripke 1940–

Naming and Necessity (1980);
Wittgenstein on Rules and Private Language (1982)

David Lewis 1941–2002

Convention (1969);
Counterfactuals (1973);
Philosophical Papers (1983–7);
On the Plurality of Worlds (1986)

Gerald Alan Cohen 1941–

Karl Marx’s Theory of History: A Defense (1978);
History, Labour and Freedom: Themes from Marx (1988)

Daniel Dennett 1942–

Content and Consciousness (1969);
Brainstorms (1978);
The Intentional Stance (1987);
Consciousness Explained (1991)

Gareth Evans 1946–80

The Varieties of Reference (1982);
Collected Papers (1985)

Peter Singer 1946–

Animal Liberation (1975);
Practical Ethics (1979);
Rethinking Life and Death (1995)

Michele le Doeuff 1948–

Hipparchia’s Choice: Essays Concerning Women and Philosophy (1990)

Referências
The Blackwell Companion to Philosophy, Second Edition
Edited by Nicholas Bunnin, E. P. Tsui-James
Copyright © 1996, 2003 Blackwell Publishers Ltd
Read more »

Nomes de filósofos por ordem cronológica.

Por Samir Gorsky

Filosofia antiga.

Tales de Mileto (c. 624-546 a.C.).
Anaximandro de Mileto (c. 610-545 a.C.).
Anaxímenes de Mileto (c.585-528 a.C.).
Pitágoras (c. 580 a.C. - 500 a. C.).
Xenófanes de Colófon (c. 576-480 a.C.).
Parmênides de Elea (c. 540-470 a.C.).
Heráclito de Éfeso (c. 535-475 a.C.).
Anaxágoras de Clazomena (c. 500-428 a.C.).
Empédocles de Agrigento (c. 495-435 a.C.).
Zenão de Elea (c.490-430 a.C.).
Leucipo de Ábdera (c.490-420 a.C.).
Meliso de Samos (c. 485-425 a.C. 5).
Protágoras de Ábdera (c. 480-410 a.C.).
Sócrates (469-399 a.C.). - Fundador da ética.
Demócrito de Ábdera (c.460-360 a.C.), atomista.
Antistenes o cínico (n. c.450 a.C.).
Antifon o Sofista (Antifonte de Atenas) (séc. 5-o a.C.)
Aristipo de Cirene (c. 435-355 a.C.).
Platão (427-347)
Diógenes o cínico (413-323 a.C.).
Aristóteles (384-322 a.C.).
Teofrasto de Eresos (372 - 285 a.C.).
Pirro de Elis (c.360-270 a.C.), cético.
Aristoxeno de Tarento (4-o século a.C.)
Epicuro de Samos (341-270 a.C.).
Zenão de Citio (c. 336-264 a.C.), estoico.
Arcesilao de Pitane (315-240 a.C.).
Carnéades (c.214-129 a.C.).
Clemente de Alexandria, patrístico (c. 150-216).
Aristóbulo (200 ou 100 a.C)
Cícero. M. T... (106-43 a.C.), estoico.
Gaio ou Caio (c. 100 - 180), do Direito Romano.
Caro, Lucrécio (98-55 a. C.)
Espartaco (+71 a.C.), e luta social.
Epicteto, estoico (50 - 138).
Andrônico de Rodes (sec. 1-o a.C.).
Arius Didimus (último séc. a.C.), estoico.
Nigidio Fígulo (+ 45 a.C.).
Filo de Alexandria (c. 20 a.C. - c. 40 d.C.).
Sêneca. Lucius A.., (2-65 d.C.), estoico.
Mussônio Rufo (1-o séc. d.C.), estoico.
Possidônio de Apaméia( c. 135-51), estoico.
Sexto Empírico (2- séc.).
Numênio de Apaméia (fim do 2-o século).
Badarayana (entre 150-300), do vedanta brâmane.
Panécio, estoico (c. 180- c. 110).
Origenes (c.185 -c. 255), cristão.
Constantino (Imperador 306 a 337).
Basílio Magno (c.330-379), patrístico
Prisciliano (345-385), gnóstico.
Proclo (Proklos) (410-485).
Anaxarco de Abdera.
Antíoco, estoico.
Eudoro, estoico de Alexandria.
Hipácia.


Filosofia Medieval


Origenes (c.185 - c. 255), cristão.
Agostinho de Hipona (354-430), patrístico.
Lao Tse, ou Lao Zi (sec. 6-o ou 5-o a.C.), do taoísmo.
Boécio (c.470-524), cristão.
Cassiodoro. Flavius... (c. 477-c.570).
Pseudo-Dionisio (entre 485 e 535).
Justiniano (527-565), último imperador Oriente-Ocidente.
João Filopono (ou de Alexandria) (6-o. séc.).
Isidoro de Sevilha (c.560-636).
Mahomé (571-632).
Beda, o Venerável (673-735).
João Damasceno (c.675-749).
Alcuino de York (c. 735-804), escolástico.
Shankara (ou Shamkara) (c. 8-o séc. d.C.), do vedanta.
Rabano Mauro (776-856).
Al-Kindi. Abu Yusuf ibn Ishaq... (c.796-873).
João Scoto Erígena (c. 800-870).
Fócio (820-891), platônico.
Radberto Pascasius (século 9-o).
Abu Ishap Ibn Al-Harawi (séc. 9-o). Místico.
Abu Zayd Al-Balji (final do s. 9-o).
Isaac Israelli (c. 851- c. 950), judeu.
Al-Farabi.(c. 870-950), místico (sufi).
Hatim Al-Razi (... - 933), da filosofia árabe.
Abu Mansur Al-Maturidi ( -944), de Samarcanda.
Muhamad ibn Abenmasarra (883-931), mutazilita.
Ben Josef al Fayyum (ou Saadia Gaon) (892-943).
Abu Zakariyya Yahya Yahyaa Ibn 'Adi (-974), jacobita.
Gerbert de Aurillac (Silvestre II) (935-1003), realista.
Abu Jayr Ib Al-Jammar (942- ), árabe.
Abu Hayyan Al-Tawhidi (séc. 10°).
Abu Ishaq al-Nawbajto, (séc. 10-o), iraniano.
Abu-i-Hasan Muhammad Ibn Yusuf al-'Amiri, (séc. 10-o), iraniano.
Abu Yazid Ahmad Ibn Sahl Al-Balji (século 10-o).
Maquart. F.( - X), escolástico.
Abu-i-Costume Katib (fim do séc. 10-o).
Avicena, ou Ali Ibn Sina (Abu Ali al-Husayn...) (980-1037).
Abu 'Ali Muhammad... ibn al-Haytam (c.965-1039), cientista.
Pedro Damião (1007-1072), escolástico intransigente.
Abu-Bakr al-Baqillani, (? - 1013), filósofo árabe.
Abu Ishaq al-Isfara-Ni, (? - 1027), iraniano.
Abu Ya'far Amada Ibn Muhammad Alsmnnani ( -1052) árabe.
Pselos. Miguel... (1018-1080).
Ibn Gabirol, Salomon (ou Avicebron) (c.1020 - c.1070).
Ítalos. João... (c.1025-após 1082), neoplatônico.
Santo Anselmo, (1033-1109).
Bernardo de Chartres ( - c.1124), realista.
Miguel de Éfeso (séc. 11), aristotélico.
Roscelino de Compiégne (c. 1050-1120), nominalista.
Odon de Tournay, ou de Cambray ( - 1113), realista.
Algazali (Algazel, ou ainda GazalI) (1058-1111).
Gilbert de la Porrée (Pictaviensis) (c.1076-1154).
Abelardo, Pedro, (1079-1142), realista moderado.
Avempace (Ab bakr Muhammad...). (c.1.080-1138).
Abu-i-Barakat al-Bagdadi (c.1085-1164), judeu islâmico.
Thiery (ou Teodorico) de Chartres ( - 1155).
Hugo de Saint Victor, místico (c. 1096-1141).
Pedro Lombardo (c.1100-1160).
Tufail.(Abu Bakr Muhammad...) (c.1110-c.1185).
João de Salisbury (c. 1120-1180).
Allain de Lille (c.1120-1202), escolástico.
Averróis (Abul-l-Walid ... ibn Rusd) (1126-1198).
Maimônides. Moisés Ben...(Rabi Moses) (1135-1204).
Amaury de Benes ( -1207), panteista.
Gautier ou Gualter de Saint Victor, místico séc 12.
Ricardo de Saint Victor, (sec. 12), místico.
David de Dinant (entre séc. 12 e 13), panteísta.
Roberto Grosseteste (c.1168-1253), agostiniano.
Ibnarabi (1165-1240), místico sufi.
Felipe, o Chanceler (c. 1170-1236), secular.
Alexandre de Hales (c.1180-1245), agostiniano.
Guilhaume d'Auvergne (c. 1190-1249).
Alberto Magno (1196-1280), escolástico aristotélico.
Robertus de Kilwardby (c. 1200-1279), agostiniano.
Pedro Hispano (entre 1205 e 1210 - 1277), aristotélico.
Guilherme de Saint-Amour ( ? - 1272), secular.
Rogério Bacon (c.1214-1294), agostiniano.
Guilherme de Moerbecke (1215-1286), tomista.
Henrique de Gand (c. 1217-1293), agostiniano moderado.
Ramon Marti (1220-1224), tomista.
Tomás de Aquino (1225-1274) aristotélico.
Pedro Tarantaise (1225-1276), tomista.
Gilles de Lessines (c.1230-1304).
Siger de Brabante (c. 1235-1284), averroista.
Mateus de Aquasparta (1235-1302), agostiniano.
Ptolomeu de Lucques (1238-1326), tomista.
Abulafia. Abraham (1240-1290).
John Peckham (c. 1240 - 1292), agostiniano.
Pedro João Olivi, ou Pierre de Jean Olieu (c. 1248-1298), agostiniano.
Ricardo de Clapwel (sec. 13), tomista.
Guilherme de Ware, ou Guarro ou Warro) ( - depois de 1300).
Godofredo de la Fontaine (- falecido após 1303).
Pedro d'Auvergne ( - + 1304), secular tomista.
Gilles de Roma, (1247-1316), tomista.
Pedro João Olivi, ou Pierre de Jean Olieu (c. 1248-1298), agostiniano.
Ricardo de Middleton (c. 1249 - c. 1307-8), agostiniano.
Pedro de Maricourt (séc. 13), agostiniano.
Rogério Marstons (séc. 13), agostiniano.
João, e Geraldo de Sterngassen (sec. 13), tomista.
Pedro de Abano (Pietro d'Abano) (1257-1315), aristotélico.
Eckhart. Mestre... (c.1260-1328), mistico.
Dante Alighieri (1265-1321), de contexto tomista.
Mayron. Francisco... ( -m. 1325, ou 1327), escotista.
Giotto (1266-1337), pintor humanizante.
João Duns Scotus (1266-1308).
João de Paris, ou Quidort (c. 1269-1306), tomista.
Pedro Auriol (ou de Aurilac) (c. 1280 - 1322), escotista.
Ockam. Guilherme de... (c.1280-c.1349), nominalista.
Pedro de Áquila ( - 1347), escotista.
Johan van Ruysbroeck (1293-1381), místico.
Guilherme de la Mare (1298 - ), agostiniano.
Gregório de Rimini ( - 1358), nominalista.
Nicolau d'Autrecourt (c. 1300 - depois de 1350), nominalista
Jean Buridano (c.1300-c.1358), nominalista.
João Tauler (c. 1300-1361), místico.
Durandus d'Aurillac, dito Durandel (c. 1300-1380), tomista.
Petrarca (1304-1374), literato humanista.
Nicole de Oresme (c.1310-1382).
Boccacio (1313-1375), literato humanista.
Ibn Khaldung (ou Ibn Jaldun) (1332-1406), da fil. Árabe.
Pedro de Cândia (c. 1340-1410), escotista.
Thomas de Sutton (.... + c. 1350), tomista.
Pedro de Aylly (ou de Alliaco) (1350-1420), nominalista.
Marchia. F. de (sec. 14). Teoria do impetus.
Jean de Gerson (1363-1429).
Capréolo. João (c.1380-1444), tomista.
Gêmistos. Geórgios... dito Plethon (c. 1389- c. 1464).
Bessarion. Cardial Basílio... (1395-1472).
Nicolau de Cusa (Nikolaus Krebs) (1401-1464), místico.
Valla. Lourenço... (1407-1457), humanista.
Gabriel Biel (c. 1425-1495), nominalista.
Marsilio Ficino (1433-1499), helenizante platônico.
Abravanel. Isaac... (1437-1505).
Silvestre de Ferrara. (1444-1526), tomista.
Vitória. Francisco... (1486-1546), tomista.
Melanchton, Philip... (1497-1560), educador.
Lípsio. Justo... (1547-1606), helenizante estoico.
Abu Bisr Mattµ Al Qannay, filósofo árabe.
Abu Hamza Al-Isbahani, (Idade Média).
Alberto de Saxe (ou De Saxônia), escolástico nominalista.
Als ob (Vahinger)
Bernardo de Alvérnia, ou de Clermont, tomista.
Cornoldi. João M., escolástico.
Ephrem. P., escolástico.
Guilherme de Heytesbury (Hentisberus), nominalista.
Leão XIII, Papa e renovação escolástica.
Longpré. P. Ephrem, escolástico.
Müller. Fritz... e Haeckel.
Régnon. Th. De..., escolástico.
Reinaldo de Piperno, tomista.
Taggart. John Mc...
William ou Guilherme de Ockam (vd Ockam).



Filosofia Moderna.


Pietro Pomponazzi (1462-1524), aristotélico.
Picco della Mirandola (1463-1494), platônico.
Nicoló Machiavelli (1469-1527), filósofo social.
Erasmo de Rotterdam. Desiderius (1469- 1536), humanista.
Moore. Thomas..., ou Th. Morus (c.1478-1535), utopista.
Lutero. Martinho... (1483-1546).
Cano. Melquior (1509-1560).
Calvino. João (1509-1564).
Ramée. Pedro de la... (1515-1572), humanista.
Piccolomini. Francesco... (1520-604), aristotélico
Domingo Bañes (1528-1604), tomista
Montaigne. Michel Eyquem de... (1533-1592), cético.
Molina, Luis de (1536-1600), jesuíta.
Charron. Pierre... (1541-1603), cético.
Bruno. Giordano... (1548-1600), naturalista, monista.
Philippe de Mornay (1549-1625), filósofo social.
Althusius. Johannes... (1557-1638), fil. do direito.
Bacon. Francis... (1561-1626), empirista.
Campanella Thomás (1568-1639), naturalista, neoplatônico.
Grotius. Hugo... (1583- 1645), filósofo do direito.
Cherbury. Herbert de... (1583-1648), deista.
Jansenius (Cornelius) (1585-1638), teólogo, jansenismo..
Hobbes Thomas...(1588-1679), empirista.
João de Santo Tomás (1589-1644), tomista.
Gassendi. Pierre... (1592-1655) atomista.
Descartes. Renée... (1596-1650).
Digby. Kenelm... (1603-1665), cartesiano.
Arnauld. Antoine... (1612-1694), jansenista.
Henry Moore (1614-1687). Platônico de Cambridge.
Cudworth. Ralph... (1617-1688), platônico de Cambridge.
Mauro. Silvestre, (1619-1687), escolástico.
Clauberg. Johann... (1622-1665), cartesiano.
Pascal. Blaise... (1623-1662), jansenista
Geulincx. Arnold... (1624-1669), ocasionalista.
Nicole. Pièrre... (1625-1695), jansenista.
Bossuet. Jacques (1627-1704), cartesiano eclético.
Huet. Pierre-Daniel... (1630-1721), cartesiano, fideista.
Louis de la Forge (1632-1666), cartesiano.
Locke. John...(1637-1704), empirista.
Malebranche. Nicolau... (1638-1715), ontologista.
Goudin. Antônio.(1639-1695).
Fénelon. Fr. (1641-1715). Cartesiano dissidente.
Newton. Isaac... (1642-1727).
Leibniz. Godofredo Guilherme (1646-1716).
Bayle. Pierre... (1647-1706). Cético.
Bernard de Mandeville (1670-1733). Da escola moralistas economistas ingleses.
Clarke. Samuel... (1675-1729). Espiritualista.
Collins. Anthony....(1676-1729), deista.
Berkeley. George... (1685-1753). Idealista.
Montesquieu. Barão de... (1689-1755).
Hutcheson. Francis... (1694-1747). da Escola Escocesa.
Voltaire (1694-1778).
La Mettrie. Julien-Offroy de ... 1709-1751), monista materialista.
Reid. Thomas... (1710-1796), da escola escocesa.
Hume. David.. (1711-1777). Fenomenista.
Boscovich. Ruggero Giuseppe(1711-1787), atomista.
Rousseau. Jean-Jacques... (1712-1778). Romântico.
Diderot. Denis... (1713-1784). Livre-pensador.
Baumgarten. Alexander Gottlieb (1714-1762).
Condillac. Etienne Bonnot, abbé de (1714-1780). Empirista.
Helvetius (Schweitzer), Claude Adrien... (1715-1771), sensista.
Alembert. Jean le Rond d'... (1717-1783), enciclopedista.
Kant. Immanuel... (1724-1804), criticista.
Condorcet. Marquês de... 1743-1794). Livre-pensador.
Jacobi. F. H. ... (1743-1819), sentimentalista realista.
Herder. Johann Gottfried von... (1744-1803).
Bentham. Jeremy... (1748-1832),da escola dos moralistas e economistas ingleses
Cabanis. Pierre-Jean-Georges (1757-1808). Empirista.
Reinhold. Karl Leonhardt... (1758-1823), kantiano.
Fichte. Johann Gottlieb...(1762-1814), idealista.
Biran. Mainde de (1766-1824), eclético.
Hegel. Georg Johann Friedrich... (1770-1831).
Hoelderlin. Friedrich(1770-1843), poeta idealista
Coleridge. Samuel Taylor... (1772-1834), romântico idealista.
Feuerbach . Anselmo von... (1775-1833), Jurista.
Herbart. Johann Friedrich... (1776-1841), do criticismo realista.
Buzzetti. Vicente... (1777-1824), escolástico.
Lammenais. Feliicité de... (1782-1854).
Cousin. Victor (1792-1867), eclético.
Carlyle. Thomas (1795-1881), idealista.
Fichte. Immanuel Hermann... (1796-1879), kantiano.
Rosmini. Antônio(1797-1855), ontologista.
Comte. Auguste... (1798-1857), positivista.
Littré.Émile (1801-1881), positivista.
Martineau (1802-1876), positivista.
Feuerbach. Ludwig Andreas... (1804-1872).
Mill, Stuart (1806-1873), positivista.
Read. Carveth (1806-1931), positivsta.
Bauer. Bruno (1809-1882), da direita hegeliana.
Balmes. Jaime (1810-1848), espiritualista.
Liberatore. Matteo (1810-1892), escolástico.
Kleutgen. Joseph (1811-1883),escolástico.
Darwin. Charles (1812-1882), evolucionistas.
Kierkegaard. S... (1813-1855).
Renouvier. Charles... (1815-1903), idealista.
Lotze . Rudolf Hermann (1817-1881), do criticismo realista.
Marx, Karl (1818-1883). Materialista.
Congreve. R. (1818-1899), positivista.
Renan. Ernest (1823-1892), positivista.
Lafitte. Pierre (1823-1903), positivista.
Durkheim. Emile (1823-1917), positivista.
Palmieri. Domenico (1829-1909), escolástico.
Gonzales. Zeferino (1831-1894), escolástico.
Lachelier. Júlio... (1832-1918), idealista.
Dilthey.Wilhelm (1833-1912), historicista.
Dühring. Eugen... (1833-1921), positivista.
Haeckel. Ernst Heinrich... (1834-1919), evolucionista.
Caird. Edward (1835-1908), idealista.
Green. Thomas Hill... (1836-1882).
Laas. Ernst (1837-1885), positivista.
Mach. Ernst (1838-1916). Empíriocriticista.
Brentano. Franz (1838-1917), fenomenologista.
Lepidi. Alberto... (1838-1922), escolástico.
Peirce. Charles Sanders (1839-1914), pragmatista.
Ribot. Théodule A. (1839-1916), positivista.
Cantoni. César (1840-1906), idealista.
Liebmann.Otto... (1840-1912), neokantiano.
James. William, (1842-1910) Pragmatista.
Cohen. Hermann... (1842-1918), neokantiano.
Avenarius. Richard (1843-1896), positivista.
Nietzsche. Fr... (1844-1900), pré-existencialista.
Denifle. Henrique... (1844-1905), escolástico.
Ehrle. Francisco (1845-1934), escolástico.
Jodl. Friedrich (1846-1914), positivismo.
Bradley. Francis Herbert (1846-1924), idealista.
Eucken. Rudolf (1846-1926), neo-idealista hegeliano
Bosanquet. Bernhard... (1848-1923), idealista.


Filosofia Contemporânea.


Loisy. Alfred (1850-1940), modernista.
Mercier. Deziré-Joseph (1851-1926), escolástico.
Mattiussi. Guido (1852-1925), escolástico.
Baeuemker. Clemens (1853-1924), escolástico.
Oswald Wilhelm (1853-1932), positivista.
Natorp. Paul... (1854-1924). Neokantiano.
Royce. Josiah (1855-1916), idealista.
Hamelin. Octave (1856-1907), idealista.
Gardeil. Ambroise (1859-1931), escolástico.
Husserl. Edmund (1859-1938), fenomenologista.
Bergson. Henry (1859-1941).
Dewey. John... (1859-1952), pragmatistas.
Blondel. Maurice... (1861-1949), filosofia da ação.
Külpe. Osvald (1862-1915), realista crítico.
Münsterberg. Hugo... (1863-1916).
Rickert. Heinrich... (1863-1936).
Cornelius. Hans... (1863- 1947), neokantiano.
Baumgartner. Mathias... (1865-1933).
Croce. Benedeto... (1866-1952), hegeliano
Deploiage. Simon (1868-1927), escolástico.
Pègues. Thomas (1868-1936), escolástico.
Dantec. Felix Le... (1869-1917).
Brunschwicg. Leon... (1869-1944), idealista.
Cohn. Jonas... (1869-1947).
Geyser. Joseph (1869-1948), escolástico.
Marechal.Joseph (1870-1944), escolástico.
Moore. George Eward (1873-1958).
Cassirer. Ernst (1874-1945).
Gentile. Giovane... (1875-1944), hegeliano.
Grabmann. Martin (1875-1949), escolástico
Bauch. Bruno (1877-1942).
Descoqs. Pierre (1877-1946).
Lagrange. Reginal Garrigou (1877-1964), escolástico.
Russel. Bertrand (1879-1970), neopositivista.
Keyserling. Conde von (1880-1946).
Pelster. Fr.. (1880-1956), escolástico.
Hartmann. Nicholai... (1882-1950), da nova ontologia.
Maritain. Jacques... (1882-1973), escolástico.
Jaspers. Karl (1883-1969).
Boyer. Charles (1884-1965), escolástico.
Gosselin. Bernard (1886-1962), escolástico.
Heidegger. Martin (1889-1976), existencialista.
Carnap. Rudolf (1891-1970), neopositivista.
Raeymaecker. Louis de... (1895-1970), escolástico.
Acker. Leonardo van (1896-1986), escolástico.
Ryle. Gilbert... (1900-1976), neopositivista.
Popper. Karl Raymund (1902-1994), neopositivista.
Copleston. Frederich Charles (1907 ), escolástico.
Derisi. Octavio Nicolas... (1907- ).
Ayer. Alfred Julius(1910- ), neopositivista.
Read more »

Nomes de filósofos.

...

Por Samir Gorsky

Ordem alfabética.

A

Abelardo, Pedro, (1079-1142), realista moderado.
Abu-Bakr al-Baqillani, (? - 1013), filósofo árabe.
Abu Bisr Mattµ Al Qannay, filósofo árabe.
Abu Hamza Al-Isbahani, (Idade Média).
Abu Hayyan Al-Tawhidi (séc. 10°).
Abu Ishaq al-Isfara-Ni, (? - 1027), iraniano.
Abu Ishaq al-Nawbajto, (séc. 10-o), iraniano.
Abu-i-Barakat al-Bagdadi (c.1085-1164), judeu islâmico.
Abu-i-Hasan Muhammad Ibn Yusuf al-'Amiri (séc. 10-o), iraniano.
Abu-i-Costume Katib (fim do séc. 10-o).
Abu Ishap Ibn Al-Harawi (séc. 9-o). Místico.
Abu Jayr Ib Al-Jammar (942- ), árabe.
Abu Mansur Al-Maturidi ( -944), de Samarcanda.
Abu Ya'far Amada Ibn Muhammad Alsmnnani ( -1052) árabe.
Abu Yazid Ahmad Ibn Sahl Al-Balji (século 10-o).
Abu Zakariyya Yahya Yahyaa Ibn 'Adi (-974), jacobita.
Abu Zayd Al-Balji (final do s. 9-o).
Abu 'Ali Muhammad... ibn al-Haytam (c.965-1039), cientista.
Abravanel. Isaac... (1437-1505).
Abulafia. Abraham (1240-1290).
Acker. Leonardo van (1896-1986), escolástico.
Afrodísio. Alexandre de... (entre 2-o e 3-o séc.).
Agostinho de Hipona (354-430), patrístico.
Al-Aytam (Alazen, ou Alhagen, dos latinos medievais).
Alberto de Saxe (ou De Saxônia), escolástico nominalista.
Alberto Magno (1196-1280), escolástico aristotélico.
Alcuino de York (c. 735-804), escolástico.
Alembert. Jean le Rond d'... (1717-1783), enciclopedista.
Alexandre de Hales (c.1180-1245), agostiniano.
Al-Farabi.(c. 870-950), místico (sufi).
Algazali (Algazel, ou ainda GazalI) (1058-1111).
Allain de Lille (c.1120-1202), escolástico.
Al-Kindi. Abu Yusuf ibn Ishaq... (c.796-873). .
Als ob (Vahinger)
Althusius. Johannes... (1557-1638), fil. do direito.
Amaury de Benes ( -1207), panteista.
Ammonios Saccas (c.175-242).
Anaxágoras de Clazomena (c. 500-428 a.C.).
Anaxarco de Abdera.
Anaximandro de Mileto (c. 610-545 a.C.)
Anaxímenes de Mileto (c.585-528 a.C.)
Andrônico de Rodes (sec. 1-o a.C.).
Antifon o Sofista (Antifonte de Atenas) (séc. 5-o a.C.)
Antíoco, estoico.
Antistenes o cínico (n. c.450 a.C.)
Aristipo de Cirene (c. 435-355 a.C.).
Arcesilao de Pitane (315-240 a.C.).
Ario (256-336) e arianismo.
Aristóbulo (200 ou 100 a.C)
Aristóteles (384-322 a.C.).
Aristoxeno de Tarento (4-o século a.C.)
Arius Didimus (último séc. a.C.), estoico.
Arnauld. Antoine... (1612-1694), jansenista.
Augustinus (1640), obra de Jansenius. 2216y564.
Avempace (Ab bakr Muhammad...). (c.1.080-1138).
Avenarius. Richard (1843-1896), positivista.
Averróis (Abul-l-Walid ... ibn Rusd) (1126-1198).
Avicena, ou Ali Ibn Sina (Abu Ali al-Husayn...) (980-1037).
Ayer. Alfred Julius(1910- ), neopositivista.


B


Bacon. Francis... (1561-1626), empirista.
Badarayana (entre 150-300), do vedanta brâmane.
Baeuemker. Clemens (1853-1924), escolástico.
Balmes. Jaime (1810-1848), espiritualista.
Basílio Magno (c.330-379), patrístico.
Bauch. Bruno (1877-1942).
Bauer. Bruno (1809-1882), da direita hegeliana.
Baumgarten. Alexander Gottlieb (1714-1762).
Baumgartner. Mathias... (1865-1933).
Bayle. Pierre... (1647-1706). Cético.
Beda, o Venerável (673-735).
Ben Josef al Fayyum (ou Saadia Gaon) (892-943).
Bentham. Jeremy... (1748-1832),da escola dos moralistas e economistas ingleses.
Bergson. Henry (1859-1941).
Bernardo de Alvérnia, ou de Clermont, tomista.
Bernardo de Chartres ( - c.1124), realista.
Bernard de Mandeville (1670-1733). Da escola moralistas economistas ingleses.
Berkeley. George... (1685-1753). Idealista.
Bessarion. Cardial Basílio... (1395-1472).
Biran. Mainde de (1766-1824), eclético.
Boccacio (1313-1375), literato humanista.
Boécio (c.470-524), cristão.
Blondel. Maurice... (1861-1949), fil. da ação.
Bosanquet. Bernhard... (1848-1923), idealista.
Boscovich. Ruggero Giuseppe(1711-1787), atomista.
Bossuet. Jacques (1627-1704), cartesiano eclético.
Boyer. Charles (1884-1965), escolástico.
Bradley. Francis Herbert (1846-1924), idealista.
Brentano. Franz (1838-1917), fenomenologista.
Bruno. Giordano... (1548-1600), naturalista, monista.
Brunschwicg. Leon... (1869-1944), idealista.
Buda.
Buzzetti. Vicente... (1777-1824), escolástico.


C




Cabanis. Pierre-Jean-Georges (1757-1808). Empirista.
Caird. Edward (1835-1908), idealista.
Calvino. João (1509-1564).
Campanella Thomás (1568-1639), naturalista, neoplatônico.
Cano. Melquior (1509-1560),
Cantoni. César (1840-1906), idealista.
Capréolo. João (c.1380-1444), tomista.
Carlyle. Thomas (1795-1881), idealista.
Carnap. Rudolf (1891-1970), neopositivista.
Carnéades (c.214-129 a.C.).
Caro, Lucrécio (98-55 a. C.)
Cassirer. Ernst (1874-1945).
Cassiodoro. Flavius... (c. 477-c.570).
Charron. Pierre... (1541-1603), cético.
Cherbury. Herbert de... (1583-1648), deista.
Cícero. M. T... (106-43 a.C.), estoico.
Clarke. Samuel... (1675-1729). Espiritualista.
Clauberg. Johann... (1622-1665), cartesiano.
Clemente de Alexandria, patrístico (c. 150-216).
Cohen. Hermann... (1842-1918), neokantiano.
Cohn. Jonas... (1869-1947).
Coleridge. Samuel Taylor... (1772-1834), romântico idealista.
Collins. Anthony....(1676-1729), deista.
Comte. Auguste... (1798-1857), positivista.
Condillac. Etienne Bonnot, abbé de (1714-1780). Empirista.
Condorcet. Marquês de... 1743-1794). Livre-pensador.
Confúcio.
Congreve. R. (1818-1899), positivista. Conquistas sociais dos romanos
Constantino (Imperador 306 a 337).
Copleston. Frederich Charles (1907 ), escolástico.
Cornelius. Hans... (1863- 1947), neokantiano.
Cornoldi. João M., escolástico.
Cousin. Victor (1792-1867), eclético.
Croce. Benedeto... (1866-1952), hegeliano.
Cruzadas em Constantinopla (1204-1261).
Cudworth. Ralph... (1617-1688), platônico de Cambridge.


D


Dante Alighieri (1265-1321), de contexto tomista.
Dantec. Felix Le... (1869-1917).
Darwin. Charles (1812-1882), evolucionistas.
David de Dinant (entre séc. 12 e 13), panteísta.
Demócrito de Ábdera (c.460-360 a.C.), atomista.
Denifle. Henrique... (1844-1905), escolástico.
Deploiage. Simon (1868-1927), escolásstco .
Derisi. Octavio Nicolas... (1907- ).
Descartes. Renée... (1596-1650).
Descoqs. Pierre (1877-1946).
Dewey. John... (1859-1952), pragmatistas.
Diderot. Denis... (1713-1784). Livre-pensador.
Digby. Kenelm... (1603-1665), cartesiano.
Dilthey.Wilhelm (1833-1912), historicista.
Diógenes o cínico (413-323 a.C.).
Domingo Bañes (1528-1604), tomista
Dühring. Eugen... (1833-1921), positivista.
Duns Scotus (1266-1308).
Durandus d'Aurillac, dito Durandel (c. 1300-1380), tomista.
Durkheim. Emile (1823-1917), positivista.


E


Eckhart. Mestre... (c.1260-1328), mistico.
Ehrle. Francisco (1845-1934), escolástico.
Empédocles de Agrigento (c. 495-435 a.C.).
Ephrem. P., escolástico.
Epicteto, estoico (50 - 138).
Epicuro de Samos (341-270 a.C.).
Erasmo de Rotterdam. Desiderius (1469- 1536), humanista.
Espartaco (+71 a.C.), e luta social.
Eucken. Rudolf (1846-1926), neo-idealista hegeliano
Eudoro, estoico de Alexandria.


F



Felipe, o Chanceler (c. 1170-1236), secular.
Fénelon. Fr. (1641-1715). Cartesiano dissidente.
Feuerbach . Anselmo von... (1775-1833), Jurista.
Feuerbach. Ludwig Andreas... (1804-1872).
Fichte. Johann Gottlieb...(1762-1814), idealista.
Fichte. Immanuel Hermann... (1796-1879), kantiano.
Filo de Alexandria (c. 20 a.C. - c. 40 d.C.).
Fócio (820-891), platônico.


G


Gabriel Biel (c. 1425-1495), nominalista.
Gaio ou Caio (c. 100 - 180), do Direito Romano.
Gardeil. Ambroise (1859-1931), escolástico.
Gassendi. Pierre... (1592-1655) atomista.
Gautier ou Gualter de Saint Victor, místico séc 12.
Gêmistos. Geórgios... dito Plethon (c. 1389- c. 1464).
Gentile. Giovane... (1875-1944), hegeliano.
Gerbert de Aurillac (Silvestre II) (935-1003), realista.
Geulincx. Arnold... (1624-1669), ocasionalista.
Geyser. Joseph (1869-1948), escolástico.
Gilbert de la Porrée (Pictaviensis) (c.1076-1154).
Gilles de Lessines (c.1230-1304).
Gilles de Roma, (1247-1316), tomista.
Giotto (1266-1337), pintor humanizante.
Godofredo de la Fontaine (- falecido após 1303).
Gonzales. Zeferino (1831-1894), escolástico.
Gosselin. Bernard (1886-1962), escolástico.
Goudin. Antônio.(1639-1695).
Grabmann. Martin (1875-1949), escolástico
Green. Thomas Hill... (1836-1882).
Gregório de Rimini ( -1358), nominalista.
Grotius. Hugo... (1583- 1645), filósofo do direito.
Guilhaume d'Auvergne (c. 1190-1249).
Guilherme de Heytesbury (Hentisberus), nominalista.
Guilherme de la Mare (+1298), agostiniano.
Guilherme de Moerbecke (1215-1286), tomista.
Guilherme de Saint-Amour ( ? - 1272), secular.
Guilherme de Ware, ou Guarro ou Warro) ( - depois de 1300).


H


Haeckel. Ernst Heinrich... (1834-1919), evolucionista.
Hamelin. Octave (1856-1907), idealista.
Hartmann. Nicholai... (1982-1950), da nova ontologia.
Hatim Al-Razi (...-933), da filosofia árabe.
Heidegger. Martin (1889-1976), existencialista.
Rickert. Heinrich... (1863-1936).
Helvetius (Schweitzer), Claude Adrien... (1715-1771), sensista.
Henrique de Gand (c. 1217-1293), agostiniano moderado.
Heráclito de Éfeso (c. 535-475 a.C.).
Hipácia
Hugo de Saint Victor, místico (c. 1096-1141).
Hobbes Thomas...(1588-1679), empirista. Herder. Johann Gottfried von... (1744-1803).
Herbart. Johann Friedrich... (1776-1841), do criticismo realista.
Hoelderlin. Friedrich(1770-1843), poeta idealista.
Hegel. Georg Johann Friedrich... (1770-1831).
Henry Moore (1614-1687). Platônico de Cambridge.
Huet. Pierre-Daniel... (1630-1721), cartesiano, fideista.
Hume. David.. (1711-1777). Fenomenista.
Husserl. Edmund (1859-1938), fenomenologista.
Hutcheson. Francis... (1694-1747). da Escola Escocesa.


I


Ibnarabi (1165-1240), místico sufi.
Ibn Khaldung (ou Ibn Jaldun) (1332-1406), da fil. Árabe.
Ibn Gabirol, Salomon (ou Avicebron) (c.1020-c.1070).
Isaac Israelli (c. 851- c. 950), judeu.
Isidoro de Sevilha (c.560-636).
Ítalos. João... (c.1025-após 1082), neoplatônico.


J


Jacobi. F. H. ... (1743-1819), sentimentalista realista.
James. William
Jansenius (Cornelius) (1585-1638), teólogo.
Jaspers. Karl (1883-1969).
Jesus de Nazaret.
Jean Buridano (c.1300-c.1358), nominalista.
Jean de Gerson (1363-1429).
João, e Geraldo de Sterngassen (sec. 13), tomista.
João Damasceno (c.675-749).
João de Paris, ou Quidort (c. 1269-1306), tomista.
João de Salisbury (c. 1120-1180).
João de Santo Tomás (1589-1644), tomista.
João Duns Scotus (1266-1308).
João Filopono (ou de Alexandria) (6-o. séc.).
João Scoto Erígena (c. 800-870).
João Tauler (c. 1300-1361), místico.
Jodl. Friedrich (1846-1914), positivismo.
John Peckham (c. 1240 - 1292), agostiniano.
Johan van Ruysbroeck (1293-1381), místico.
Justiniano (527-565), último imperador Oriente-Ocidente.


K


Kant. Immanuel... (1724-1804), criticista.
Keyserling. Conde von (1880-1946).
Kierkegaard. S... (1813-1855),
Kleutgen. Joseph (1811-1883),escolástico.
Külpe. Osvald (1862-1915), reralista crítico.


L


Laas. Ernst (1837-1885), positivista.
Lachelier. Júlio... (1832-1918), idealista.
Lafitte. Pierre (1823-1903), positivista.
Lagrange. Reginal Garrigou (1877-1964), escolástico.
Lammenais. Feliicité de... (1782-1854).
La Mettrie. Julien-Offroy de ... 1709-1751), monista materialista.
Lao Tse, ou Lao Zi (sec. 6-o ou 5-o a.C.), do taoismo
Leão XIII, Papa e renovação escolástica.
Leibniz. Godofredo Guilherme (1646-1716).
Lepidi. Alberto... (1838-1922), escolástico.
Leucipo de Ábdera (c.490-420 a.C.).
Liberatore. Matteo (1810-1892), escolástico.
Liebmann.Otto... (1840-1912), neokantiano.
Lípsio. Justo... (1547-1606), helenizante estoico.
Littré.Émile (1801-1881), positivista.
Locke. John...(1637-1704), empirista.
Loisy. Alfred (185-1940), modernista.
Longpré. P. Ephrem, escolástico.
Lotze . Rudolf Hermann (1817-1881), do criticismo realista.
Louis de la Forge (1632-1666), cartesiano.
Lourenço Valla (1407-1457).
Lucrécio Caro (98-55 a.C.).
Lutero. Martinho... (1483-1546).


M


Mach. Ernst (1838-1916). Empíriocriticista.
Mahomé (571-632).
Maimônides. Moisés Ben...(Rabi Moses) (1135-1204).
Malebranche. Nicolau... (1638-1715), ontologista.
Maquart. F.-X, escolástico.
Marburgo. Escola neokantiana de... Definição.
Marchia. F. de (sec. 14). Teoria do impetus.
Marco Aurélio (121 - 180), estoico.
Marechal.Joseph (1870-1944), escolástico.
Maritain. Jacques... (1882-1973), escolástico.
Marsilio Ficino (1433-1499), helenizante platônico.
Martineau (1802-1876), positivista.
Marx, Karl (1818-1883). Materialista.
Mateus de Aquasparta (1235-1302), agostiniano.
Mattiussi. Guido (1852-1925), escolástico.
Mauro. Silvestre(1619-1687), escolástico.
Mayron. Francisco... ( -m. 1325, ou 1327), escotista.
Melanchton, Philip... (1497-1560), educador.
Meliso de Samos (c. 485-425 a.C. 5).
Mestre Eckhart (c. 1260-1328), místico.
Mercier. Deziré-Joseph (1851-1926), escolástico.
Miguel de Éfeso (séc. 11), aristotélico.
Mill, Stuart (1806-1873), positivista.
Molina, Luis de (1536-1600), jesuíta.
Montaigne. Michel Eyquem de... (1533-1592), cético.
Montesquieu. Barão de... (1689-1755).
Moore. George Eward (1873-1958).
Moore. Thomas..., ou Th. Morus (c.1478-1535), utopista.
Muhamad ibn Abenmasarra (883-931), mutazilita.
Müller. Fritz... e Haeckel.
Münsterberg. Hugo... (1863-1916).
Mussônio Rufo (1-o séc. d.C.), estoico.


N


Natorp. Paul... (1854-1924). Neokantiano.
Nicole. Pièrre... (1625-1695), jansenista.
Newton. Isaac... (1642-1727).
Nicolau d'Autrecourt (c. 1300 - depois de 1350), nominalista.
Nicolau de Cusa (Nikolaus Krebs) (1401-1464), místico.
Nicole de Oresme (c.1310-1382).
Nicoló Machiavelli (1469-1527), filósofo social.
Nigidio Fígulo (+ 45 a.C.).
Nietzsche. Fr... (1844-1900), pré-existencialista.
Numênio de Apaméia (fim do 2-o século).


O


Ockam. Guilherme de... (c.1280-c.1349), nominalista.
Odon de Tournay, ou de Cambray (_1113), realista.
Origenes (c.185 -c. 255), cristão.
Oswald Wilhelm (1853-1932), positivista.


P


Palmieri. Domenico (1829-1909, escolástico.
Panécio, estoico (c. 180- c. 110).
Panteísmo de inspiração cartesiana.
Parmênides de Elea (c. 540-470 a.C.).
Pascal. Blaise... (1623-1662), jansenista.
Paulo, do Direito Romano.
Pedro Auriol (ou de Aurilac) (c. 1280 - 1322), escotista.
Pedro Damião (1007-1072), escolástico intransigente.
Pedro d'Auvergne ( - + 1304), secular tomista.
Pedro de Abano (Pietro d'Abano) (1257-1315), aristotélico.
Pedro de Áquila ( - 1347), escotista.
Pedro de Aylly (ou de Alliaco) (1350-1420), nominalista.
Pedro de Cândia (c. 1340-1410), escotista.
Pedro de Maricourt (séc. 13), agostiniano.
Pedro Hispano (entre 1205 e 1210 - 1277), aristotélico.
Pedro João Olivi, ou Pierre de Jean Olieu (c. 1248-1298), agostiniano.

Pedro Lombardo (c.1100-1160).
Pedro Tarantaise (1225-1276), tomista.
Pègues. Thomas (1868-1936), escolástico.
Peirce. Charles Sanders (1839-1914), pragmatista.
Pelster. Fr.. (18801956), escolástico.
Petrarca (1304-1374), literato humanista.
Philippe de Mornay (1549-1625), filósofo social.
Picco della Mirandola (1463-1494), platônico.
Piccolomini. Francesco... (1520-604), aristotélico
Pietro Pomponazzi (1462-1524), aristotélico.
Pirro de Elis (c.360-270 a.C.), cético.
Pitágoras (c. 580 a.C. - 500 a. C.).
Platão (427-347)
Popper. Karl Raymund (1902-1994), neopositivista.
Possidônio de Apaméia( c. 135-51), estoico.
Prisciliano (345-385), gnóstico.
Proclo (Proklos) (410-485).
Pródicos de Ceos (Queos) (c. 470a.C- ).
Protágoras de Ábdera (c. 480-410 a.C.).
Pselos. Miguel... (1018-1080).
Pseudo-Dionisio (entre 485 e 535).
Ptolomeu de Lucques (1238-1326), tomista.


Q


R


Rabano Mauro (776-856).
Radberto Pascasius (século 9-o). Raeymaecker. Louis de... (1895-1970), escolástico.
Ramée. Pedro de la... (1515-1572), humanista. Ramon Marti (1220-1224), tomista.
Read. Carveth (1806-1931), positivsta. 2216y864.
Régnon. Th. De..., escolástico.
Reid. Thomas... (1710-1796), da escola escocesa.
Reinaldo de Piperno, tomista.
Reinhold. Karl Leonhardt... (1758-1823), kantiano.
Renan. Ernest (1823-1892), positivista.
Renouvier. Charles... (1815-1903), idealista.
Ribot. Théodule A. (1839-1916), positivista.
Ricardo de Clapwel (sec. 13), tomista.
Ricardo de Middleton (c. 1249 - c. 1307-8), agostiniano.
Ricardo de Saint Victor, (sec. 12), místico.
Roberto Grosseteste (c.1168-1253), agostiniano.
Robertus de Kilwardby (c. 1200-1279), agostiniano.
Rogério Bacon (c.1214-1294), agostiniano.
Rogério Marstons(séc. 13), agostiniano.
Roscelino de Compiégne (c. 1050-1120), nominalista.
Rosmini. Antônio(1797-1855), ontologista.
Rousseau. Jean-Jacques... (1712-1778). Romântico.
Royce. Josiah (1855-1916), idealista.
Russel. Bertrand (1879-1970), neopositivista.
Ryle. Gilbert... (1900-1976), neopositivista.


S


Sanchez. Francisco... (c. 1550-1623), cético.
Sanseverino. Caetano (1811-1865), escolástico.
Santo Anselmo, Santo (1033-1109).
Santo Tomás. João de... (1589-1644), tomista.
Scheler. Max...(1874-1728), fenomenologista.
Schelling. Friedrich Wilhelm Joseph von... (1775-1854), idealista.
Schiller. Friedrich von... (1759-1805), poeta e esteta kantiano.
Schlegel. August Wilhelm... (1767-1845), esteta idealista.
Schlegel. Friedrich von... (1772-1829), esteta idealista.
Schleiermacher. Fr. E. D. (1768-1834), sentimentalista.
Scheler. Max...(1874-1928), fenomenologista.
Schlick. Moritz(1882-1936), neopositivista.
Schopenhauer. Arthur ... (1788-1860), criticista voluntarista.
Schuppe. Wilhelm (1936-1913), positivista imanentista.
Sêneca. Lucius A.., (2-65 d.C.),estoico.
Sertillanges. Antonin Dalmace (1863-1948), escolástico.
Sexto Empírico (2- séc.).
Shaftesbury. Earl of ..(1671-1731).. Esc. escocesa.
Shankara (ou Shamkara) (c. 8-o séc. d.C.), do vedanta.
Siger de Brabante (c. 1235-1284), averroista.
Silvestre de Ferrara. (1444-1526), tomista.
Simmel. Georg... (1858-1918), relativista.
Sinibaldi. Giacomo (1856-1928), escolástico.
Smith. Adam... (1723-1790), moralista economista.
Smith. John... (1618-1652), platônico de Cambridge.
Sócrates (469-399 a.C.). - Fundador da ética.
Spencer. H.... (1820-1903), positivista evolucionista.
Spengler. Oswald... (1880-1936), historicista.
Spinoza. Baruch... (1632-1677), panteista.
Stammler, Rudolf... (1856-1938), jurista neokantiano.
Stirling. James Hutchinson (1820-1909).
Strauss. David Friedrich ... (1808-1874), esquerda hegeliana.
Suarez. Francisco... (1548-1617), escolástico.


T


Taggart. John Mc...
Taine. Hyppolyte Adolphe... (1828-1893).
Tales de Mileto (c. 624-546 a.C.)
Taparelli d'Azeglio Luigi (1793-1862), escolástica.
Telésio. B. (1508-1588), naturalista platônico
Teofrasto de Eresos (372--285 a.C.).
Tindal. Matthew... (c. 1656-1733), deista.
Thiery (ou Teodorico) de Chartres (_ 1155).
Tholand. John... (1670-1722). Deista.
Thomas de Sutton (.... + c. 1350), tomista.
Tomás de Vio, ou Cajetano (1469-1534), tomista.
Tomás de Aquino (1225-1274) aristotélico.
Tongiorgi. Salvatore... (1820-165), escolástico.
Trendelenburg. Friedrich Adolff... (1802-1872), aristotélico.
Tufail.(Abu Bakr Muhammad...) (c.1110-c.1185).


U


Upanishad (novos comentários aos Vedas).


V


Vahinger (1852-1933)
Valla. Lourenço... (1407-1457), humanista.
Vitória. Francisco... (1486-1546), tomista.
Volkelt. Johannes... (1848-1930), neokantiano.
Voltaire (1694-1778).
Vorges. Domet de... (1829-1910), escolástico.


W


Weber. Max... (1864-1921).
Whitehead. Alfred North... (1861-1947), neorealita.
Windelband. Wilhelm... (1848-1915).
William ou Guilherme de Ockam (vd Ockam).
Wittgenstein. Joseph Johann (1889-1951).
Wundt. Wilhelm... (1832-1920), Psicólogo.


X


Xenófanes de Colófon (c. 576-480 a.C.).


Z


Zenão de Citio (c. 336-264 a.C.), estoico.
Zenão de Elea (c.490-430 a.C.).
Ziegler. Theobald (1846-1918), positivista.
Ziehen. Theodor (1862-1950), positivista.
Zigliara. Tomás Maria (1833-1893), escolástico.
Read more »

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Trabalhos em filosofia e lógica

GORSKY, Samir. A Semântica algébrica para as lógicas modais e seu interesse filosófico. Dissertação de mestrado. UNICAMP, 2008


GORSKY, Samir. Semântica Algébrica Para as Lógicas Modais (Slides da apresentação no Symposium Internacional Principia - (09/08/2007) Florianópolis - SC)


GORSKY, Samir. Lógicas da Inconsistência Formal - Introdução (Slides da apresentação na disciplina Lógicas Não-clássicas (10/04/2007) UNICAMP - Campinas - SP)


GORSKY, Samir. Alguns sistemas multimodais alético-temporais (Slides da apresentação na ANPOF (26/10/2006) Salvador - BA)


GORSKY, Samir. Lukasiewicz, bivalência e verofuncionalidade (Slides apresentados no seminário CLE-UNICAMP 29/08/2006)


GORSKY, Samir. Lukasiewicz, bivalência e verofuncionalidade (Texto apresentado em seminário no CLE-UNICAMP 29/08/2006)


GORSKY, Samir. Completude e Incompletude dos Sistemas Modais Normais (Texto apresentado em seminário no CLE-UNICAMP 24/05/2006)


GORSKY, Samir. Sistemas Aristotélicos e Diodoréios (Artigo Aceito para o XIV encontro Nacional de Lógica(XIV EBL))


GORSKY, Samir. O Teorema De Lindström (Texto que eu apresentei em seminário na UNICAMP)


GORSKY, Samir. Alguns sistemas modais fracos. Monografia. Unb 2003.


GORSKY, Samir. Escritos Filosóficos (Coletânea de trabalhos acadêmicos 1999-2006)
Read more »

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Comentários ao Paideia de Werner Jeager

Por Samir Gorsky

É um livro de mais ou menos 1500 páginas e de valor inestimável...

Para quem conhece a Odisséia atribuida a Homero tome a seguinte passagem contida na obra de Jeager pp. 54 e 55:

"O nascimento de Telêmaco, a situação de sua pátria e os nomes de seus país não ofereciam à imaginação criadora um núcleo suficiente de fatos concretos. Mas o tema tem a sua lógica própria e o poeta desenvolve-o de acordo com ela. O conjunto da Odisseia constitui uma linda criação composta de duas partes separadas: Ulisses, ausente retido na ilha da ninfaapaixonada, rodeado de mar, e o seu filho inativo, à espera dele no lar abandonado. Ambos se põem em movimento ao mesmo tempo, para no fim se reunirem e presenciarem o regresso do herói."

Na minha opinião Jeager conseguiu dar um excelente interpretação da obra nesta passagem. Sua percepção é incrível e mostra toda a beleza intelectual do enredo que por si só é uma grande obra de arte. O regresso do herói é também o nascimento do herói, o novo e o antigo se encontram em um único ponto. Fantástico (Homero e Jeager)

________________________________

Homero é também citado como o mestre de todo o povo grego. Esta afirmação é baseada em uma passagem da República de Platão. Jeager faz uma relação entre o poeta e o mestre que coloca a poesia quase que independente do epistêmico. O ensino não é baseado neste caso no que é verdadeiro por si só, mas no que, sendo belo deva também conter a verdade. A ressalva neste ponto é terdia. Apenas com os escolásticos tem-se uma separação nítida entre o estético e o ético. Apesar das conhecidas críticas platônicas aos poetas e a sua artes, o reconhecimento do valor cultural é feito por Platão.

A poiesis e o ensino endam portanto lado a lado. A forma do discurso é fundamental para o seu entendimento e aqui o poeta se torna necessário dando a forma adequada à informação verdadeira.

O enigma é poiético e didático no sentido que é uma forma de transmissão de informação que deve ter uma estrutura ordenada de uma certa maneira. O falso como característica negativa da poesia, tal como Platão sugere, não é o mesmo falso aparente contido nas informações enigmáticas dos poetas. Sua crítica portanto pode ser amenizada como crítica ao entendimento superficial das informações contidas nas poesias e demais artes. A representação da realidade não é mais o objeto da arte. Sua função passa a ser simbolizar as estruturas verdadeiras através do belo. O balo portanto é a verdade para o artista.

Aqui é válido abrir-se um parêntese. Na filosofia oriental este diálogo entre estético, ético e epistêmico também é travado. O filósofo deste discurso é Confúcio. O aprendizado, ou seja, ensino e estudo, têm ligações fortes com a poesia e com as informações contidas nas falas peiéticas e enigmáticas dos mestres. Mestres e poetas se confundem. Neste contexto, ser educado ou letrado é o mesmo que saber um determinado poema tradicional. Neste poema está contida as informações sobre exemplos de conduta e de valores.

Um enigma consegue quarda não apenas informação, mas também o processo pelo qual a informação é obtida.
Read more »